27 de abril de 2004

8h30 da manhã na cidade

«Há um sentido de silêncio interior
Que percorre ao de leve
Os corpos direitos

E de dentro, presumo
Existe o turbilhão das ideias
Onde se enquadram os sentidos vermelhos
Que se vêem
No dobrar de cada esquina
Por mais avenidas que existam

Nesta cidade há horas para tudo
Menos para respeitar
A força que há dentro de cada um

E há sempre atrasos
Mesmo na trivialidade das acções

Por isso, tudo corre
Não sei bem para quê.

Tudo olha com ar de infinito
Cheio de pequenas coisas fúteis

Se soubéssemos, como disse a poeta,
Que cada pessoa traz em si uma vida…»

Filipe Monteiro

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