30 de outubro de 2008

curiosidades

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Ou melhor, curiosidade, or better, curiosity!
alguns projectos são verdadeiras desilusões, outros despertam-nos a curiosidade, por uma simples imagem mais impactante.
Descobri esse projecto, por essa imagem que vêem aí em cima.
Quando fui tentar descobrir mais coisas desse atelier, que dá precisamente pelo nome de curiosity, descobri que este projecto catita também é deles. Trabalham do japão mas, o idealizador, ou o mentor, ou boss, GWENAEL NICOLAS, é francês, bom! pelo menos nasceu em frança, não sei se tem visão pal plus.
O que é porreiro é que o miolo, ou que pude ver dele, me parece estar ao nível da imagem que me despertou a curiosidade.


Agora, se quiserem fazer o favor de desamparar a loja, podem ir ver o site deles se estiverem curiosos, senão podem ir aqui ver fotos da angelina jolie e do brad pitt em cenas de sexo explícito.

29 de outubro de 2008

estado das coisas

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Não! Não vos vou falar do filme do wim wenders.
Até porque não consegui ver o filme todo de uma assentada só.
Já o vi todo, mas sempre por partes.
E isto leva-me a estas linhas.
O estado das coisas.
O estado da internet para ser mais preciso.
Tá lenta! Mas lenta de uma forma que só consigo ver as coisas aos bochechos.
Imagens? Tá bem ó amigo!
E ligações pelo voip?
Era bom!

24 de outubro de 2008

arte i manha

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Estava a dar uma volta pela blogos quando, no sartorialist, vi uma foto da lauren hutton, uma foto recente.
Vai daí fui pesquisar umas fotos dela e, por algum desígnio fui parar à página dos leilões da christie´s, gostei muito sim senhor.
Descobri algumas fotos que já conhecia, de páginas desfolhadas, eehehe, sempre tive vontade de escrever isto, desfolhadas, bom, de algumas horas já passadas na fnac a ver livros e mais livros de fotografia e afins.

No meio das fotos todas, voltando ao leilão da cristie´s, consegui perceber que o valor das mesmas não se rege, nem minimamente, pelo seu valor artístico, pela sua composição, ou pelo tanto que determinada imagem mexe ou não com a nossa emoção.
O valor das imagens é ditado pela fama do(a) retratado(a) pelas histórias ou pelo diz que disse.
Por exemplo, essa foto que eu postei aí em cima, da Lauren, foi vendida por $127,000 dólares.
a Gisele foi vendida por $193,000, sim, foi a gisele que foi vendida e não o irving penn o fotógrafo.
No caso tanto faz, interessa sim ver as mamas da giselle.
A gisele tá no topo da sua carreira, e a maltinha paga para ter a foto dela nua pendurada na casa de banho para impressionar os convidados.
A kate moss que parece ter renascido do além, também foi vendida por $97,000.
Ok, também conseguiram $133,000 pelo picasso, e ele nem precisou de tirar a roupa.
O interessante desta coisa toda é que esta foto aqui:


Ok, agora vamos continuar a ler o texto, faxavor, essa foto, epá, sigam-me aqui embaixo no texto. Bom! quem quiser que me siga.
Essa foto foi vendida por $91,000, quase o preço do picasso, e quase o preço da brilhante foto da Lauren.
Pelo valor artístico? Nada disso meus amigos. Trata-se de uma foto da Carla Bruni.

O que me dá mais certezas da total desvalorização da arte em prol das revistas cor de rosa é que só deram $17,000 por esta foto, vá ide lá ver que se eu ponho mais uma foto de uma mulher núa aqui, ainda pensam que isto aqui é o site da playboy.

PS. obviamente este texto todo foi só um pretexto para publicar aqui umas fotos de gajas boas e mai nada...
Não acreditem naquela tanga da arte versus revistas cor de rosa. Isto tudo foi uma grande artimanha para mostrar a Bruni, quase uma homónima minha.


PS2. Espero que tenham ido ver os links que vos deixei aí, senão não faz sentido deixa-los aí, né, ó cambada!

21 de outubro de 2008

amuse me


As imagens são da Lia Halloran, se quiserem ver mais fotos, ide aqui.
A gaiata fotografa-se enquanto anda de skate com uma luzinha presa, ainda não sei onde.
Gostei do resultado, ficou catita.

13 de outubro de 2008

o mundo de hoje

às vezes o mundo é assim,
um parente distante,
é-nos ligeiramente desconhecido,
ligeiramente familiar,
às vezes o mundo é assim,
tudo, menos ligeiro.

7 de outubro de 2008

on the way

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Pois é! já estão a caminho...
Os meu fones estragaram-se e resolvi comprar uns maiores.

Isto aqui ( o q?) abre as portas à eterna discussão da funcionalidade.
Há muito tempo atrás, disseram-nos, numa sala de aulas, ao estilo transmissão de conceitos pragmáticos para cabeças ocas, que design é função.
Nós, cabeças ocas, levámos aquilo a sério e, durante uns meses (ou terão sido anos), design foi função ponto!

Então vejamos! A função de determinado objecto não necessariamente se prenderá a um aspecto meramente prático, tecnológico e ou científico.

O Homem, hoje, não se satisfaz apenas com conforto e com a eficácia com que lhe é atendida determinada necessidade.

Hoje, a função é um conceito mais lato e não nos atende sem antes consultar quais são as vontades corporativas.


Agora, ao estilo, a culpa é toda do mac donalds, do new deal, da segunda guerra mundial e dos estados unidos, as cadeiras hiper funcionais do mac donalds, super desconfortáveis, cumprem a função de nos manter apenas o tempo necessário para devorarmos o pedaço de plástico que nos entregam em troca da nossa fome ritmica, mascarada de hiper mac com bebida grande e batatas embebidas em óleo dos travões.
Aparentemente não respeitam a nossa antropometria (as cadeiras, meus amigos, as cadeiras)!
Enganem-se, respeitam e muito! Respeitam tanto que as fazem exactamente fora dos padrões de conforto.
Algum carolas viu que com mais uns centimetros aqui e outros ali, com aquele material escorregadio, a coisa ficava perfeita, assaz desconfortável. Mas usam sempre materiais simples de limpar, para que o próximo tenha a ideia de um espaço estéril à sua disposição.

Já ouvi por aí uns rumores que o grupo mac donalds está a pensar mudar a política e transformar a experiência em algo que se assemelhe mais ao lar doce lar.
A pergunta que se coloca é - o lar de quem? O meu ou o do meu vizinho hare krishna?
Será que eles não vão chegar um pouco atrasados, agora que já fomos educados a comer a lá fast food?

Bom, voltando às colunas, ou fones como queiram!
A questão é a seguinte. Como fones eles não funcionam muito bem, a não ser que chamem o dumbo ou o miguel esteves cardoso (o que será feito dele?) ninguém lhes dará muito uso.

E agora surge a voz dos meus professores numa espécia de rewind temporal - "DESIGN É FUNÇÃO, DESIGN É FUNÇÃO" - apenas para que eu possa concordar com eles e dizer, sim! design é função, mas a função é que já não é o que era.

Hoje o design está ao serviço, não do indivíduo, mas do consumidor surpreendendo-o com coisas que ele não precisa, não sabia sequer que desejava, mas que passa a desejar como algo insuportavelmente indispensável.

Isto leva a outro ponto.
Qual o papel do designer nos nossos dias?
Qual a sua função?
Se o design perdeu a função, será que o designer também a perdeu?

A coisa é simples, eu comprei estas colunas, porque elas me levam numa viagem ao tempo, e me transportam a um tempo em que era permitido brincar, em que as coisas não eram tão sérias, e riamos porque a pila do zé maria era maior que a nossa, a rita tinha uma perna mais curta que a outra e o professor de educação fisíca apalpava o rabo da andreia quando saltávamos no tranpolim.


É o design lúdico!


Ok, ok! Adimito foi apenas o conflito de um designer numa tentativa vã de justificar a compra de uns fones que não cabem nos ouvidos.
Comprei e pronto, porque sempre desejei ter uma coisa dessas.

PS. Ok! Na verdade sou surdo. Não ouço nada do ouvido direito! Vi esses fones e pensei com as minha orelhas.
- ó minhas amigas, tratem de arranjar espaçinho aí que eu cá quero ver se é desta que volto a ouvir alguma coisinha em stéreo.


PS1. Sim, podia ter acabado ali o texto, mas ele já não respeita o Mies com o seu Less is more, portanto que se lixe. Então fica aqui a pergunta, quem é que determina a função
? O designer, a empresa, ou o consumidor? Ah sim, ou o índividuo compreendido em determinado contexto social, ou a sociedade?
Eu cá, às vezes acho que isto tá tudo fora de controle e salve-se quem puder
?

PS3. Só para dizer que este assunto não acaba aqui... ainda há mais, muito mais para ser discutido!

PS4. É incrível como este texto tinha a função de partilhar o meu impulso consumista com suas excelências e acabou por me levantar aqui um conjunto de perguntas, apresentando-se a verborréia como um somatório de funções desprovidas de objectivo...

PS5. Já disse que o assunto não acaba aqui
?

PS6. ou talvez não...


PS7. não me estou a tornar cansativo, não?