31 de dezembro de 2007

o canalha que vos escreve

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Acabei de ligar ao sujeito x!
Afinal o grande canalha sou eu!
Ao que parece, o meu grande amigo do peito, faz anos no dia 30.
Acho que quem tem andado a beber demais estes anos todos, sou eu!
Ainda iria a tempo de me redimir, apagando o post anterior, que ninguém deve ter lido, mas sabem como é, canalha, que é canalha, não tem vergonha na cara...

PS. favor ler o post anterior para se inteirarem da grandiosidade da minha canalhice!

o dia do sujeito x

No dia 31 de dezembro as pessoas juntam-se, os amigos brindam e desejam aquelas coisas que durante o ano, muitas vezes, ficam por dizer. (não, não estou a dizer mal dos meus amigos, é só uma pequena nota introdutória de carácter para o assunto principal)
Na realidade, os meus amigos que também são, na sua maioria, amigos do sujeito x, são uns marotos, atenção que eu me incluo nesta categoria, na boca do nelson rodrigues, seriamos todos uns canalhas!
Ora vejam.
Dia 31 de dezembro de 1998, nesse ano, julgo, como em tantos outros, passamos juntos, eu e alguns dos meus amigos, nos quais incluo o sujeito x, brindamos, festejamos, bebemos, uns mais que outros, o sujeito x mais que os outros, e fizemos uma farra contida.

Naquele tempo as festas eram contidas. Tão contidas que nem nos lembrávamos que o sujeito x deveria ser o herói da noite e não um qualquer relógio, por norma o da rtp, ou da sic, que pauta a passagem de um dia, normal, para outro dia, normal.
A verdade é a seguinte, o sujeito x, faz anos no dia 31, e não deve entender muito bem porque é que a maltinha passa o dia todo sem lhe ligar pevas e, prestes a terminar o dia dele, o povinho fica excitado, quando chega o novo dia, é a farra total.

Agora imaginemos que somos o sujeito x (sujeito x o tanas, tiago, tiaguinho para os amigos, e sexy boy, em homenagem a Air), e que vemos passar o nosso dia de anos, sem um telefonema, sem uma mensagem, sem uma prenda ou um abraço e, ao bater da meia noite, puft, lá vêm as mensagens, de extremo bom gosto, e hiper criativas - feliz ano novo!
Na cabeça do sujeito x, vulgo tiago, tiaguinho ou sexy boy, só deve estar uma coisa, feliz ano novo!? só se for para ti, meu grande canalha!

Verdade seja dita, o ano não é assim tão novo quando nós entramos nele, afinal de contas já foi usado pelos australianos, pelos indianos e por mais de metade dos terráqueos...
é quase como ser o segundo indivíduo a pisar a lua, quando lá chegas ninguém se lembra de ti!
ou alguém se lembra do Edwin Aldrin?

PS. ide lá, ide lá, e se tiverem algum amigo que faça anos hoje, liguem-lhe, dêem-lhe muito amor e carinho, mas façam-no antes da meia noite, ok!?

PS.2 será que os problemas de álcool do sujeito x, foram causados pelo sucessivo esquecimento da sua data? hum! deixa-me cá ligar-lhe antes que ele comece a beber...

PS.3 eu ainda não acredito que o homem tenha ido à lua! (ahaha, esta é só para chatear o meu pai...)

29 de dezembro de 2007

amuse me

. designer(s): sloom & slordig

PS. amuse me é o primeiro de uma série de posts (ainda vamos ver) nos quais apresentarei objectos, projectos, espaços, ideias, e mais um par de botas. As coisas que a prima da visinha do primeiro esquerdo gosta e me diz para ver, e eu gosto. Coisas de outras pessoas, claro, que me sirvam de inspiração, ainda não sei bem para quê. Neste quarto, gostei do facto de não ser preciso tirar a cama do lugar para limpar por baixo. Ah, sim! a cama suspensa, interessante, interessante...
Descobri estes marotos hoje, e ainda apresentarei aqui mais coisitas deles...
Vá, pronto, era só isto!

peguntam vocês - Mas vão ser só imagens? Não podem ser livros? Poemas?
eu- vai ser o que eu quiser, o blog é meu! mas sim, podem ser livros, poemas, músicas, sei lá, ainda agora começou e já me fazem perguntas destas. As musas são minhas eu é que sei, né?

PS PS. não sei se repararam, mas existe um granda erro. A pretazeta, alertou-me para o feito. Como é óbvio, eu poderia simplesmente alterar. E vocês não dariam por nada, mas, como eu não tenho vergonha na cara, fica assim mesmo.
onde?
bem! vá lá, ide lá ver onde é! se encontrarem mais um, faxávor de avisar aqui o mentecapto!
errare é umano! Apontar o erru é educar...

26 de dezembro de 2007

posta de bacalhau

Esta coisa de querer actualizar sempre dá nisto!Um sujeito aparece aqui e não diz nada! aparece só! E pronto, já ganha tempo para pensar num post decente!

eu -Pera aí e o título desta cena!?
eu (sim! falo, falo sozinho, porquê? algum problema?)-Posta de bacalhau!
eu -posta de bacalhau, porquê!?
eu- porque é natal, e é um post!
eu- chamas a isto um post?

PS. este post, sim é um post, é mais ou menos como aqueles presentes que nós recebemos e não queriamos receber. E que agradecemos com o ar mais entusiasmado do mundo. Tipo, meias! ena ena! brancas! estava mesmo a precisar de meias brancas...
Portanto vá lá deixar comentários a agradecer pela posta que vos deixei aqui. Vá! com ar de quem gostou, hã!

23 de dezembro de 2007

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Singela homenagem à disléxica mais linda do mundo
. A minha! Que faz hoje anos!
Vá, ide lá dar os parabéns, sim!?

Mau, mau! Nada de contar as bolinhas...

20 de dezembro de 2007

tatto

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Eu até gosto do gajo. Mas, ele não precisava de transformar um dos sete anões em mesa de apoio. Eu também gosto da maioria das coisas que são feitas sob a alçada da Kartell, agora anões da floresta? Será uma releitura dos anões de jardim? Terá o Stark feito uma homenagem ao anão da Amelie? (não porque acho que o anão do Stark é anterior ao da Amelie, e o da amelie não fica sentado, viaja, viaja muito...).
Eu sei eu sei, é o design brincalhão para quem sentido de humor e gosta de umas coisas meio populis taste (populis taste??). Uma forma de dizer que os outros anões devem estar a chegar para a festa e que a princesa não tarda nada tá aí a rebentar. Não duvido nada que o Rashid venha a transformar o Pai Natal em cadeira infantil.

Espera, espera, isso dava uma peça porreira, o pai natal pões as crianças ao colo, a cadeira serve para sentar, ai está!! (acho que vou patentear a ideia antes de postar) O problema é que muita gente começaria a falar com as cadeiras, a pedir presentes a tentar arrancar a barba para ver se é mesmo verdadeira...
E surgiriam comentários ao estilo - o pai natal existe mas não é ergonómico (isto de dizer que determinada coisa não é ergonómica fica bem... dá um ar de entendido)

PS. no início eu queria mostrar aqui um outro exemplo de alguma coisa do Philippe Stark que eu admirasse, sem sinal de dúvida, em contraponto com aquela coisa, mas, depois, olhei bem para o anão e até que achei o maroto engraçadito, portanto fica a pergunta - E tu! Gostas do anão? Achas que é design? Achas que é verdadeiro? Achas que é o próprio anão da amelie que se fartou de viajar e resolveu descansar um bocadito? Achas que é ergonómico? funcional? não é funcional mas não precisa de o ser? Faz-te rir? ficaste com vontade de te sentar nele? daria uma boa mesa de jantar para anões?

PS1. acho que me estiquei naquela da mesa para anões. Eu não deveria dizer o que penso (não?), mas, agora com maior seriedade, acho que é o anão da ilha da fantasia, Tatto, mascarado de anão de jardim. Se olharem bem para a imagem perceberão que ele está a pensar - the plane, the plane.... it´s the plane! -

PS2. como podem verificar aquela coisa que ele tem em cima da cabeça é uma raquete de ping pong, disfarçada, mas cumpre o propósito, estacionar aviões, claro!

17 de dezembro de 2007

bansky

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É dificil ficar indiferente às manifestações de Bansky. Ele tem uma série de stencils, a maioria deles poderá ser encontrada, segundo consta, nas ruas de Londres.
Se clicar aqui, não se esqueça de ir ver os videos dele, nomeadamente este, onde ele nos mostra a que ponto vai para contextualizar a sua obra. Se ainda não tinha percebido pela imagem do muro israelo-palestino, claro!
As suas críticas, sempre provocadoras, levam-nos a um outro patamar de reflexão e, muitas vezes, roubam-nos um sorriso trémulo.

14 de dezembro de 2007

OCNIS

.Os Jetsons devem estar a chegar a qualquer momento.
Pelo menos a mobilia deles, ao que parece, vai chegar agora em 2008.
Esta luminária tem o abjour dividido em duas metades e uma delas levita.
É obra da designer Angela Jansen e da crealev , uma empresa especializada em tecnologia de levitação.
ok! ok! não acreditam, né? Então vejam o filmezinho aqui em baixo.
Depois venham-me cá dizer que não existem objectos caseiros não identificados.

13 de dezembro de 2007

Artista - diz que disse

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(passaporte do keith haring)
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Enquanto pesquisava sobre a obra do Keith Haring (mencionado noutro post) tropecei nesta pérola!
Pergunta você, indivíduo assaz distraído, que não conseguiu ler a legenda porque a fonte era muito pequena - mas isso aí é o quê?
Ao que eu respondo - aumenta a imagem que vês melhor. ok! é o passaporte do artista.

- mas porque é que puseste isso aqui?
- clica aqui e vais parar a uma página com leilões.
- sério?
- Não!!! É mentira! vais parar a uma página de sexo virtual... (esta mania de duvidar do que se escreve?!...) Claro que sim, né!
- E esta à venda por quanto?
- (ponho aqui o link e ainda querem a papinha toda feita, mas ok, só para não dizerem que eu maltrato os meus leitores...) Pela módica quantia de ... (deixa lá ir ver ao site outra vez, para ser preciso)
- ... $6875 (seis mil oitocentos e setenta e cinco dólares).
- epá! pode ser comprado por algum mexicano que queira passar a fronteira.
- ou então pode ser emoldurado e exposto na parede da sala, ou no hall de entrada, afinal tem a assinatura dele... e também deve ter a digital algures nas outras páginas...
- será que combina com a cor dos sofás!?

12 de dezembro de 2007

design = aspecto

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Hoje, numa das minhas visitas habituais por este mundo imaginário, descobri mais um significado para design.
Foi com tristeza que vi um texto, escrito por alguém que vai formando opinião (uma das minhas visitas habituais), em que o design é apresentado como aquela coisa que trata do aspecto das coisas, em oposição a algo que padece que grande esforço intelectual (que foi o que o Daniel sempre fez até ao momento em que resolveu escrever sobre a sua nomeação para uma categoria que, pelos vistos, não é merecedora do seu grande génio).
O Sr. foi nomeado para Melhor Blogue Português - que o deixou alegre, na categoria de Design - o que o deixou estupefacto.
nas palavras do autor dessa definição - ...Design? Parece-me que gostam mais do meu aspecto do que do meu cérebro...

é sempre bom perceber que o design anda a ser bem tratado por quem é entendido no assunto!

10 de dezembro de 2007

±0 plus minus zero

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±0.

It means neither plus nor minus;

it is necessity and sufficiency;


it is something you have never seen but somehow feel at home with;

it is a shape that is very normal yet fascinating;

It is the moment you realize, for the first time, that this is exactly what you have wanted.
...

And ±0 would like people all over the world to experience and feel what ±0 stands for.

PP. (post post) eu fiz a minha parte, agora podem seguir este link e, se se sentirem generosos, podem-me comprar o humidificador que ilustra este post...
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PP.2 se pressionarem o rato em cima da imagem (coitado do animal, anda sempre a ser pressionado) vão ser guiados até um sítio onde existe mais informação sobre esse objecto magnífico, espero que entendam japonês...

7 de dezembro de 2007

philippe starck



Eu sei que dá trabalho clicar no play e esperar para ver o filme, mas vá! Deixem de ser preguiçosos.
São 18 minutos inteiramente dirigidos a quem estiver disposto.
A visão do Philippe Stark sobre o design, sobre o estado das coisas, sobre o mundo, sobre o homem, até sobre o evolucionismo e arranca-nos umas gargalhadas valentes!
vá... não é para ler, é para ver e ouvir...
hit the play!

6 de dezembro de 2007

out of my pocket #2

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Como podem verificar pela imagem, houve uma alteração drástica nos bilhetes de cinema desde que escrevi aquele post em que me queixei da inutilidade dos mesmos. Estou a ver que este blog já serviu para alguma coisa útil. Reclamei aqui e puft, lá me apresentam um bilhete cheio de informação. Devo ter entre os leitores deste espaço um dos responsáveis pelos cineacademia. O mais interessante, no bilhete, é que me agradecem pela visita.
Quase me põem aqui a falar com o papel.
"Foi um prazer recebê-lo". De nada, respondo (em voz alta).
A verdade é que foi mesmo um prazer ir lá ver aquele filme.
Saímos, eu e a Cris, claro, os dois candangos, e fomos ao cinema.
Antes, liguei para o CineBrasília (aquele que já fiz referência aqui há uns posts, que é antigo, no conceito de antiguidade daqui...), para ver se conseguíamos ver o "Cleópatra", do Bressane (que também já havia mencionado aqui) e disseram-me que só na Quinta as salas teriam atividade (não têm um calendário fixo, constante... mas ainda vou averiguar isso melhor).
Como eu estava a explicar, acabámos por sair, assim mesmo, em busca de algum filme que nos agradasse na Academia. Chegámos lá e puft, IX FESTIVAL INTERNACIONAL DE CINEMA DE BRASÍLIA.
Não vos vou dizer qual foi o filme que fomos ver porque está lá escrito no papelito. "Ah e tal, não li o papel". Se quiserem, vão lá acima ler. Não! não escrevo aqui.

Continuando..., adorei saber mais sobre o universo de Keith Haring (dito assim dá a ideia que eu sabia muito sobre o universo dele). O filme é um documentário no qual existem filmagens da vida dele, depoimentos da família, dos amigos, de amantes, dos namorados, e que, ao fim e ao cabo, traduzem bem mais do que o movimento artístico dele ou de uma geração específica e circûnscrita à Big Apple. Somos confrontados, além do brilhantismo do Keith e da sua vontade de levar a arte a todos, com a génese de uma época, com a novidade mortal do HIV que tantos personagens colheu nestes últimos 30 anos (+ coisa - coisa).

PS1. Não sei se perceberam mas o nome do Keith, no bilhete, perdeu o "g" do Haring, acho que o papelito tentou subir um patamar no reino das adjectivações mas não conseguiu, continuará com o cognome de imprestável, para ser mais específico, O Imprestável II... (ok, pode ser por falta de espaço, chega a um limite de caracteres e puft, o que está está o que não está, estivesse!) Fiquei aqui a pensar e quase escrevia mal o nome do rapazolas, ora isso não abonaria muito a meu favor, né!? perderia total credibilidade, pelo menos aquele restinho que ainda me sobra.

PS2. Como é que, depois de ter ido ver um filme biográfico, que aborda passagens da vida do artista, eu mantenho a minha de que só me interesso pela arte e não pelo diz que disse? Pior que isso, não ponho aqui nem uma imagem de algum desenho dele, ou de um quadrito. (a minha sorte é que não tenho assim tantos leitores, e que podem ter abandonado o texto no link para o FIC) .

PS3. Ufa, consegui escrever este texto sem mencionar em um único momento que a Yoko Ono entra no documentário falando da sua mediocridade, ups, mediocridade não, mediunidade, explicando ainda o momento em que falou com o keith depois de morto. Ia continuar a cortar na casaca da Yoko, mas abstenho-me porque afinal ela fez experiências musicais com o João Gaiolas e, por respeito a esse grande homem , não falarei mal da artista até saber mais coisas sobre a so called artist que talvez quebrem este preconceito que tenho dela.

5 de dezembro de 2007

DOCHIS

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"Uma revista mensal eletrônica com enfoque nas cidades, de temas variados sobre os aspectos urbanos, sua arquitetura moderna e antiga; a documentação histórica produzida, acumulada e arquivada em arquivos públicos municipais; e os grupos sociais, com referência à memória coletiva e as artes plásticas."

A revista não é óbvia na forma como se encontra a informação, mas procurem que existe muita coisa interessante. (e é pena porque existe muita informação que acaba por se perder por falta de links óbvios que facilitem a nossa pesquisa. Vou ver se atendem às minhas exigências enquanto leitor)

Mas, e esquecendo o parêntesis anterior, para quem gosta de cidades, arquitectura, fotografia, pintura e artes em geral, vale a visita. Podem tropeçar por lá no Corbusier em
o encontro entre indíviduos da cidade normal, encontrar entrevistas a arquitectos, a pintores, artigos de historiadores, ou ainda, descobrir quem é o tal do olavo que é falado ali em baixo na caixa de comentários do post anterior.

4 de dezembro de 2007

calvin&haroldo!!???

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Eu achei estranho quando, à procura do Calvin&Hobbes, fui ter ao depósito do calvin e percebi que aqui no brasil o calvin não existe, ou melhor, ele existe, o hobbes é que não.
Coitado do Hobbes, assim, sem mais nem menos, ao abrigo de algum editor brilhante, puft! desapareceu e deu lugar ao Haroldo!

Será que haroldo é que é um nome legal para tigre?

Pois é amiguinhos, o haroldo é, segundo a explicação do site onde encontrei a informação:

"O nome Haroldo veio de um filósofo do século 17, Thomas Hobbes, que tinha uma visão obscura da natureza humana."

Ah!! isso explica tudo. Haroldo=Thomas Hobbes. Pois, entendi!
Acho muito bem que se defenda a nossa língua, mas, também acredito no respeito pelo génio criativo de um senhor que inventou um tigre, pelos vistos, malfadado a mudar de nome à vontade do freguês!

É o mesmo que chamar Maria Albertina à Mafalda, dizer que ela é lisboeta e não portenha!
Só para a maltinha se identificar mais com o espírito da coisa.

Aceitam-se sugestões para a troca de nome da Mónica...
(desculpa lá ó Mauricio, foste apanhado no meio da história, e isto aqui não deve surtir efeito, era mesmo só para terminar com um tom de revolta, mas olha, fiquei aqui a escrever e a coisa perdeu efeito)

2 de dezembro de 2007

blindness-fernando meirelles

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Saramago escreve o livrito. O meirelles pega nele, gosta (será que ele gostou mesmo?), e resolve fazer o filme!
Agora, com esta coisa dos blogues, podemos clicar aqui e ir lá ler os desabafos, os anseios, as dúvidas, os avanços, os retrocessos, enfim, o processo criativo, o fazer de um filme, a construção de uma viagem (já chega de explicações sobre o que podemos ver lá do outro lado?).
Vá, só um trecho aqui para aguçar o apetite.
Será que vou ser processado por copiar lá e postar aqui?
(epá, por pequena que seja a publicidade , é o que estou a fazer, hã!)
Não disse qual é o livro do Saramago?
Esperem, esperem! É o ensaio sobre a cegueira.
O filme terá o nome de cegueira, acho que será apenas cegueira.
Pelo menos lá está escrito blindness.

Ok ok! o trecho:

"Apagamos a luz para fingir que estávamos numa sala de cinema e tiramos o telefone do gancho, um saiu para beber água outro para ir ao banheiro. Assistir ao filme montado pela primeira vez é uma experiência tensa. Mesmo conhecendo cada linha do texto, o tom em que cada frase foi falada, os enquadramentos, mesmo depois de já ter decorado como estão montadas cada seqüência ou saber em que instante a música de referência vai entrar. Mesmo assim, eu estava ansioso."

Cliquem ali no texto, e vão lá ver, se quiserem, claro! até porque isto não é uma autocracia, cada um faz o que quer, podem ir já, podem ficar para as palavritas finais (atitude que eu sinceramente não entenderia, mas cada um sabe de si), podem até já ter abandonado o texto lá em cima (atitude sábia) deixando-me aqui a escrever para as paredes. Para quem não gosta de cinema, ou do Fernando Meirelles, ou do Saramago (como eu, por ter sido obrigado a fazer teste na escolhinha sobre as obras do senhor) talvez não seja muito boa ideia, seguir o link. Mas é uma forma porreira de ver o outro lado da história, conhecer um pouco mais da coisa antes de sair nas salas e poder dizer depois aos amigos, com aquela cara de quem sabe umas coisas - ah e tal! aqui ele queria passar a ideia de blá, blá!

Olhem, eu descobri que o Meirelles se formou em arquitectura. (sim tem lá uma breve introdução sobre ele)
mais uma coisa que se pode usar numa conversa - ah e tal! ele é arquitecto sabias?, e fez programas de tv, e blá, blá...
Como se a vida dele me interessasse muito.
A mim, e como disse num post lá atrás, o que me interessa é a arte!