10 de setembro de 2009

la piste là

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Ontem fui ao teatro, não, melhor, fui ao circo, não espera, fui ver um espectáculo de música, naa, pera, bom, ok, fui ver o La Piste Là. É uma mistura de tudo isso.
Na verdade é um circo diferente. Tem acrobacias, palhaços, uma música deliciosa que em alguns momentos me lembrou the Non Smoking Band e noutros roçou o Ian Tirsen, enfim, brutal.
As acrobacias, essas arrancaram os suspiros da plateia e, devo confessar, em alguns momentos, fiquei na dúvida quanto à integridade física daquela figurinha que parecia uma miúda de uns 12 anos.
O espéctáculo tem quatro travessos, sendo a estrela da companhia a pequena mulher (ou seja, o anão esteve presente), do outro lado, e que lhe dá maior suporte técnico, o gigante e o acrobata metido a palhaço, por fim, o brilhante músico (também metido a palhaço) constrói todo uma base sonora onde os movimentos vão ganhando forma.
Num estilo minimalista, posso dizer que não faltou nada naquele circo, até o tradicional número dos cavalos foi representado, com a domadora a fazer acrobacias em cima dos seus vários cavalos, a realçar que o único cavalo que lá vi foi um gajo que, quando se ria, parecia relinchar...
Uma coisa é certa, o circo ganhou um novo significado depois de ontem.

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