17 de março de 2005

limbo

Há dias que os dias são assim.
Silenciados em mil pedaços de nada.
Mil pensamentos, espalhados, repartidos, lançados no vagueio incessante de um desencontro.
Vejo-me ao espelho, de olhar perdido naquele dia que é sempre igual.
Hoje foi apenas um dia mais, um sem fim de tempo, em que a noite teima em passar.
Sigo nas horas despedindo-me desta inércia que se fez sentir.
Amanhã será um dia que não outro mais.
Viro uma página.

Fim.

Nova folha, branca, lisa, imaculada. Pronta para ser escrita, desenhada, vivida.
Novos dias se aproximam.
Dias por inventar num novo olhar.

1 comentário:

Marta disse...

Espero, aqui, por eles. Beijo