Não tinha nada para fazer e resolvi escrever umas letras, na expectativa que elas se unissem e dessem algum sentido a uma frase que transmitisse tanto ou tão pouco. Escrever para ti, palavras que crescessem à medida que fossem lidas, quem sabe até acrescidas pelo saber de ti que me lês.
Escrever pelo gozo que dá transcrever um pensamento à espera que chegue a emoção, à espera que venha a inspiração e que dê sentido ao que lês.
Continua a ler, ou pára e segue a tua própria escrita, o teu próprio pensamento, faz o que quiseres, deixa correr a tinta, deixa fluir o pensamento.
Lê outro texto, fecha a janela, vai dar uma volta, vai ao cinema, ou continua a ler isto que nada te diz, senão que a mim me deu para escrever ao sabor das palavras, ao ritmo das teclas.
Escrevo sem sentido, sem rumo, sem querer chegar a conclusão alguma, na certeza de que o pensamento continuará quando chegar o ponto final, quando as letras se esgotarem em palavras que se repetem que nada acrescentam às antecedentes.
Letras, palavras, frases desmemoriadas todas juntas para dizer, nada.
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