16 de setembro de 2004

re-escrita

Teclas e mais teclas que se rebaixam no confronto dos meus dedos,
recriando pensamentos que surgem fortuitos no ecrãn.
Palavras que se escrevem e que se apagam sem deixar rasto,
sem memória de ter um dia existido.
Tentativas vãs de descrever algo que não se escreve.
Encontros e desencontros.
Reencontros que acontecem sem pressões, sem confrontos,
palavras que voltam para serem lidas, sentidas.
Sentimentos que voltam, em silêncio, sem nunca ter partido.
Folhas em branco que carregam em si a memória de páginas soltas,
Uma história que se escreve, que se continua.

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