Por volta das oito, lá estava eu como combinado, dei-lhe um toque para o telemóvel e aguardei que descesse. Após breve instante de indecisão, lá resolvemos ir jantar a um lugar onde nenhum dos dois houvera ido. A conversa seria longa, cheia de percalços e novidades, com muitas histórias para contar.
Um pouco desiludidos com a variedade da oferta, lá nos mantivemos sentados numa escolha calma e intercalada com muita conversa e uns goles de martini. Sem pressa lá continuámos em sintonia, apressando apenas as palavras por forma a contar, dizer, conversar, esclarecer, enfim, por forma a recuperar dias, meses, uma eternidade de apenas 4 meses.
Pouco tempo, dizem vocês. E razão teriam, não tivessem sido esses mesmos meses marcados pela mudança de dois seres.
Era um primeiro encontro de dois amigos que já não eram os mesmos.
E querem saber mais? Com todas alterações, mudanças, diferenças com que nos deparamos, apercebemo-nos que a amizade era a mesma.
O jantar esteve óptimo, acabou com os copos vazios, corpos cheios de emoção e a alma aquecida.
É bom ter de volta uma companheira de an(danças).
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