Lá longe, onde as letras não se unem,
Lá onde a mente pára por um instante.
Serenei em amenas tardes de cavaqueira,
Entre uma e outra cartada,
Entre folias,
Entre amigos,
velhos, novos, feitos e por fazer,
Entre uma e outra carta,
Entre este e aquele instante,
Perderam-se entre conversas,
Entre sorrisos,
Na cumplicidade daquele olhar,
Daquele carinho,
Perderam-se no cambalear dos corpos ao sol,
Entre um e outro toque.
Ao sabor dos ventos e das marés,
Foram-se, lá longe onde fui...
Esses dias, prisioneiros desta mente.
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