26 de agosto de 2004

tacteando

interstícios que deixam vislumbrar a textura da tua pele,
dessa fronteira que te alberga,
dessas mãos que ardem quando tocam no limite do meu ser.

deixa-te estar assim, em silêncio,
deixa a tua mão em repouso na minha face,
fecha os olhos e sente esta muralha que é minha pele,
entregue a ti, ao teu toque.

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