24 de março de 2005




ontem, fui entregar um filme ao video-clube. Ao sair reparei que estava lá o "imortal", realizado pelo omem com H grande da BD. descobri o senhor há uns anos e fiquei fã mas, estupidamente, perdi o filme quando rodou nas salas do grande ecrã.
resolvi não esperar que, por milagre, o filme fosse reposto sem que eu percebesse e...
duas horas depois peguei no lápis e no caderninho e lá risquei umas quantas vezes o papel, em busca da jill. não a consegui libertar da folha, faltava-me o azul e um toque de mágica.
para que não pensem que aqueles são os desenhos do bilal, coitado do homem, vão lá dar uma olhadela aos livros dele, e se puderem vejam o filme e deixem-se seduzir pelos "cenários", pelos 3Ds, e pelo imaginário onde o futuro passa pelos faraós, pela arte nova, decô, pelos anos 20, 30, 40 e dêem uma voltinha nos 50, numa simbiose que nos deixa perdidos no tempo, sempre, com a pátine própria dos anos que já vingaram, num futuro feito esquisso.
e claro! pela beleza da linda hardy que dá corpo à jill, para mim, até então uma ilustre desconhecida.

1 comentário:

Arq Gio disse...

Aconteceu-me o mesmo. Há uns anos... sim, já lá vão alguns... uma então amiga minha ofereceu-me a BD que a inspirava diariamente´. Lá estava o senhor B. e aí o descobri. Passados uns anos (muitos, demais e serão muitos mais), entrei no video-clube (ou será DVD-clube?) e lá estava o "Imortal". Não agarrei nele nesse dia, aliás nunca agarrei nele, pois passado uns dias estava o filme em reposição no Nimas e lá fui eu, primeiro perdido no ávila (enganei-me a ver o cinema no jornal, é costume, sou dado a confusões visuais), depois encontrados num universo de que tanto me fez crescer. Friamente o filme é fraco, mas para mim isso n interessa, fez-me voltar uns anitos na minha formação enquanto individuo e isso é fantástico. Bem, já chega de comentário, que isto daqui a nada é um post. Abraço, Zé